julho 07, 2016

Mendigando o calor da nossa individumanização

INDIVIDUMANIZAÇÃO. É preciso estar além dessas categorias. O que se deve aprender é que somos simultaneamente particulares e universais. Únicos, mas compartilhamos algo em comum: a nossa humanidade. Essa, sim, deveria ser a linha que nos entrelaça e não as perigosas categorias intermediárias que criamos para nos classificar mutuamente. Classe; burguesia; pobres; ricos; fascistas; feministas; mendigos; imigrantes; negros; brancos; esquerda; direita; coxinhas e petralhas. Digo “perigosas” porque servem sobretudo para desumanizar os “outros” e assim justificar o ódio e mesmo o extermínio alheio.
É necessário conhecer, se aproximar, antes de classificar. O conhecimento (em sentido amplo e estrito) é o melhor martelo contra as pedras dos preconceitos. O único capaz de promover um novo arranjo social que poderá ser caracterizado por uma maior tolerância social em relação as escolhas de cada um. Um novo humanismo. Resultado das pretensões, cada vez mais particularizadas, por reconhecimento. Percebendo assim que, quanto mais caminhamos no sentido da subjetivação, mais promovemos a solidariedade em relação ao outro e as suas particularidades. Por isso, propus (em minha tese de doutoramento) o neologismo que une as duas noções, aparentemente inconciliáveis, em uma só palavra: individumanização.
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